quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Pedra Preta: Prefeito assina Ordem de Serviço da construção de Escola no Assentamento Canto Comprido


O prefeito do município de Pedra Preta, Luiz de Haroldo, se reuniu em seu gabinete na manhã desta segunda (24) com a secretária de educação, Roseane Samara, onde os mesmos assinaram a Ordem de Serviço que autoriza a construção de uma Escola de 4 salas padrão FNDE no Assentamento Canto Comprido.

A escola é através do Plano de Ações Articuladas - PAR e o investimento total será de R$ 893.807,08.


A empresa responsável pela obra é a Santa Bárbara Empreendimentos LTDA, através da tomada de preço 002/2014.

A Escola será construída próxima a Quadra de Esportes do Assentamento, as obras terão início nos próximos dias.

Em conversa com a secretária de Educação, ela ressaltou a importância dessa escola para aquela localidade. Segundo Roseane, pela base que está sendo levantada pelos coordenadores, um total de mais de 100 crianças poderão estudar na nova unidade escolar.

O prefeito Luiz de Haroldo disse se sentir orgulhoso por mais uma conquista de sua gestão, "Estou feliz por essa conquista, não só porque estou prefeito, mas também porque sou filho de Pedra Preta e penso no futuro de todos. Além dessa escola no Assentamento que em poucos dias as obras irão ter início, estou na luta junto com a deputada Fátima Bezerra para conseguirmos outra escola de 6 salas, dessa vez para a sede da cidade.


Fonte: http://www.pedrapretaemacao.blogspot.com.br/

Romeu Caputo: “As escolas precisam se concentrar no processo educacional”

Escrito por  Assessoria de Comunicação Social do FNDE.


        O presidente do FNDE, Romeu Caputo, afirma que a autarquia se consolida como órgão responsável por garantir o cenário para o processo de aprendizado, provendo boas estruturas físicas, bom mobiliário, bom equipamento, bons livros, alimentação, transporte. Assim, professores, diretores, secretários, prefeitos, podem focar no processo educacional. Confira a entrevista.
As escolas em geral não têm muita estrutura para usar bem os recursos repassados pelo governo federal. O FNDE pode ajudar nisso?
Quando a gente faz, por exemplo, as compras nacionais, isso permite que estados e municípios façam apenas a adesão às atas, sem ter que montar grandes estruturas. Precisamos fortalecer muito a nossa capacidade de gestão do processo educacional. Precisamos que as escolas se concentrem no seu desafio maior, que é o de educar as crianças e os jovens.
O FNDE tem que garantir o cenário onde o processo educacional se dá. Precisamos garantir que as escolas sejam boas, bem construídas, bem mobiliadas, bem equipadas, com livros, com alimentação, com recursos para pagar água, energia elétrica, professores. As crianças precisam chegar dispostas e no horário, nos ônibus, bicicletas e lanchas do Caminho da Escola. Assim, a escola, os gestores educacionais, os diretores, os secretários, os prefeitos e os secretários de estado poderão se concentrar no coração da educação, que é o processo educacional. Seguramente, o nosso desafio ainda é de mais recursos e de mais gestão. Não superamos o desafio do volume de recursos.
Precisamos ter ainda muito mais jovens frequentando a faculdade e o ensino técnico e para isso precisamos de mais recursos. Precisamos abrir ainda milhões de vagas, seja no ensino infantil ou no ensino médio, e isso também demanda mais investimentos. Além disso, temos que melhorar nossa gestão, seja do processo educacional ou das ações para garantir a qualidade do processo educacional.
Os recursos financeiros e humanos do FNDE são suficientes?
O desafio da educação brasileira é ainda muito grande. Ainda há necessidade enorme de ampliação de matrículas na educação superior brasileira. Parte significativa desse incremento será atendida pela educação privada e o Fies é condição necessária para essa ampliação.
Na mesma linha, o Brasil precisa ampliar muito as matrículas de ensino técnico e educação profissional e o Pronatec é um meio, uma resposta muito satisfatória a isso. Esses dois programas já demandam por parte do FNDE uma necessidade de crescimento de recursos financeiros e de recursos humanos. O FNDE vai ter que continuar crescendo o seu quadro de profissionais e estruturando as suas rotinas e a organização do seu trabalho para fazer frente ao desafio da expansão da educação superior, da educação tecnológica e também da educação básica.
O FNDE já cresceu muito nos últimos anos e em 2014 alcançou recorde de orçamento. Como o senhor vê a importância da autarquia para o desenvolvimento do ensino no país?
Realmente, os últimos anos foram de forte consolidação do FNDE para além da sua função originária de aportar recursos em programas exclusivos da educação básica. O FNDE se tornou um grande órgão executivo das ações, das políticas, dos programas do Ministério da Educação, agora não mais ligado exclusivamente à educação básica, mas também à educação superior e à educação profissional.
O desafio do FNDE hoje é fazer na educação superior, profissional e básica a sua tarefa, a sua missão institucional de garantia de recursos, garantia do regular cumprimento de suas ações, de seus programas, ao tempo em que o FNDE se estrutura para dar conta dos desafios envolvidos em todos esses programas.
O Fies está há pouco tempo no órgão, mas já tem mais de 1,7 milhão de alunos. O Pronatec, que também é um programa recente, já atende a 8 milhões de estudantes e todos os programas da educação básica mantêm o seu ritmo. Então, o crescimento do orçamento é um êxito, um reconhecimento do trabalho de todos no FNDE. Mas, ao mesmo tempo, traz importantes responsabilidades e desafios para que o órgão se mantenha fiel ao seu propósito de suprir e garantir as ações necessárias para que a educação brasileira melhore.
O FNDE tem se destacado por adotar medidas que apontam para a sustentabilidade. Há novas ações previstas nessa área para os próximos anos?
O FNDE desenvolve ações muito interessantes. Estamos buscando, em primeiro lugar, transformar os nossos prédios. Estamos fazendo uma grande reforma para colocar uma unidade geradora própria de eletricidade a partir de células fotovoltaicas, a energia solar, o que nos tornará autossuficientes em energia, com um excedente que será entregue à rede. E estamos discutindo o reúso de água. Também estamos substituindo os copos descartáveis por canecas duráveis, que estão sendo distribuídas a servidores e colaboradores.
No âmbito externo, queremos que soluções como essas passem a integrar as obras que o FNDE financia nos estados e municípios. Esperamos que em um futuro próximo a casa possa parar de tramitar processos, memorandos, documentos em papel. Isso já está bem equacionado em uma série de demandas, principalmente nas que partem de estados, municípios e escolas. Hoje, elas são feitas exclusivamente por sistema eletrônico. Estados, municípios e escolas não mais encaminham documentos em papel ao FNDE.
Os projetos das creches, por exemplo, podem ser alterados de maneira a incorporar essas variáveis da sustentabilidade?
Sim. A metodologia inovadora de construção que já usamos praticamente acaba com o rejeito de obra. Não ficam sobras, o que é muito comum nas obras tradicionais, como restos de tijolo, pedaços de piso, de concreto, areia. Na metodologia inovadora, pelo fato de as peças serem industrializadas, há uma perda infinitamente menor. Isso é uma bela contribuição do FNDE. O reúso da água e utilização de placas solares nesses locais ainda estão em estudo. Temos uma pesquisa encomendada exatamente para estudar isso.
Entre as metas do Plano Nacional de Educação (PNE) está a de universalizar a educação infantil para crianças de 4 a 5 anos, com o objetivo de passar dos atuais 4,7 milhões de matrículas para 5,8 milhões. Como o FNDE trabalha para atingir essa meta?
As creches e pré-escolas já contratadas pelo FNDE, quando estiverem prontas, vão garantir o cumprimento de 100% da meta. Apenas a conclusão das obras já em andamento assegura o atendimento dessa meta. São mais de 5 mil obras do Proinfância, que vão proporcionar cerca de 750 mil vagas. Mas precisamos dos esforços dos municípios para concluir as unidades.
Todos os estudos apontam que não só a pré-escola, mas também as creches, fazem muita diferença na vida das famílias. As crianças que chegam mais cedo à educação apresentam desempenho muito superior. Além do direito dos pais, o fundamental é o direito da criança, que se alfabetiza mais cedo e tem uma trajetória escolar de maior sucesso.
O Brasil saiu do mapa da fome da FAO este ano. O Pnae exerceu papel importante nessa superação. Estão previstas mudanças no programa?
O PNAE é um programa muito estruturado. Agora, o programa atende a todas as crianças, desde a creche até a educação de jovens e adultos. É uma conquista recente. Agora, vale para todas as matrículas. Mas não queremos apenas garantir a alimentação. Queremos alimentação de qualidade, com a participação de agricultores familiares e com controle social.
A gente precisa que as crianças desde a creche tenham acesso a alimentos frescos e saudáveis, preparados por profissionais capacitados e com a orientação de nutricionistas. O Pnae precisa se manter contemporâneo dos desafios da educação alimentar e nutricional.
Qual é o impacto esperado pelo FNDE com a destinação de parcela dos royalties do petróleo e de recursos do pré-sal para a educação?
Essa alocação pode ser dar na Capes, no Inep, na transferência para estados e municípios, nas universidades, nos institutos. O que nós precisamos é garantir a boa gestão dos recursos, isso é fundamental. Estamos fazendo isso ao prestar assistência técnica e financeira aos estados e municípios, para que os recursos possam ser melhor aplicados, seja na compra dos mobiliários, seja na compra dos ônibus, seja na construção das creches e pré-escolas.
Esse é o grande desafio da educação brasileira. Quando a gente promove os nossos pregões nacionais e incentiva inovações na construção das creches, quando a gente promove inovações na prestação de contas dos recursos pelo SiGPC, o que o FNDE está fazendo é tornar o estado e a gestão da educação mais eficientes. Com isso, a gente permite que os recursos sejam melhor alocados.
Dados do último Censo da Educação Superior, divulgados pelo Inep em setembro, revelaram que em 2013 houve aumento de 4,5% das matrículas na rede privada, e hoje mais de 5 milhões de estudantes universitários estão em instituições particulares. O Fies contribuiu para o aumento? Quais são as metas para os próximos anos?
Com certeza o Fies contribuiu para esse aumento. Temos no PNE (Plano Nacional de Educação) as metas de ampliação de matrículas na educação superior, assim como na educação profissional e em creches. Não são necessariamente metas para o Fies, mas seguramente essa expansão demandará recursos para o Fies. E demandará também recursos para o Pronatec e para o Proinfância, para a educação básica. As metas colocadas no PNE também são metas para o FNDE, e o Fies é o grande indutor, junto com o Prouni, da expansão na rede privada de educação superior.
Fala-se muito das ações que o FNDE tem junto às escolas públicas, mas o órgão também colabora com escolas sem fins lucrativos, entidades filantrópicas, escolas de educação especial. Como é isso?

Em alguns programas, o FNDE considera as matrículas em escolas comunitárias convencionais ou filantrópicas conveniadas com o poder público como se públicas fossem. Assim se dá no Programa Nacional de Alimentação Escolar, no Fundeb, nos recursos de manutenção da educação infantil e no PDDE. Não são todos os programas do órgão que podem ser direcionados para essas unidades escolares, mas aqueles que a lei assim estabelece.

Escrito por  Assessoria de Comunicação Social do FNDE.